E na maioria das vezes eu olhava pra ele e percebia o quanto ele estava feliz.
E se ele estivesse feliz eu também estava. Eu já tinha dito isso, ele sabia, eu sabia,
todos sabiam.As mãos dadas (e dadas a ele também) não me causavam nenhuma dor,
pelo contrário sentia uma estranha sensação de que aquilo estava certo do jeito
que estava. Seria egoísmo demais se não fosse assim. Um único gênero, um único amor.
Se olhasse pro outro lado, veria alguém passar chorando as lágrimas da persuasão.
As lágrimas da persuasão não me persuadiam mais. Eu apenas sentei e me dei conta
que algumas coisas foram necessárias e me fazeram bem , me senti viva.
Então eu ficaria ali, certo ou errado. Era necessário.Ás vezes.
Os olhos vezenquando me obrigavam a olhar fixamente pra alguém, pelo menos alguns
segundos. Ás vezes eu olhava, ou então apenas ignorava. Eu fazia o que achava melhor
pra mim. 'Fazer o que te convém', era esse o conselho que eu dava pros outros, por que
também não seguir? E finalmente tinha aprendido alguma coisa com tudo aquilo: " Se pra
você não é nada, sõa só palavras."
domingo, 5 de setembro de 2010
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